sexta-feira, 1 de março de 2013

Vírus





O QUE SÃO VÍRUS?  QUE DEFESAS POSSUÍMOS CONTRA ELES?
Descoberta do Vírus                                                                    História e Biologia
O cientista alemão Adolf Mayer (1843-1942) mostrou em 1883 que o claldo extraído de folhas de tabaco com a doença mosaico – do- tabaco trasnsmitia essa doença para uma planta sadia, porém, achou que algum tipo de bactéria, muito pequena, seria a causa da doença.
Em 1892 o cientista ruso Dmitri Ivanovski (1864-1920) demonstrou que essa doença era transmitida mesmo depois de o caldo ter passado por um filtro que impedia a passagem de bactérias. Ele achou que uma toxina produzida por alguma bactéria poderia estasr envolvida na transmição.
O cientista holandês Martinus Beijerinck (1851-1931) publicou, em 1898,um trabalho em que mostrava que o material filtrado era capaz de se reproduzir no interior dos tecdidos da planta. Por fim,em 1935, o bioquimico norte-americano Wendell Meredith Stanley (1904 – 1971) foi capaz de cristalizar o vírus pôde ser observado ao micropocópio eletrônico.  

           



Estrutura dos Vírus
Eles são parasitas (instalam-se no corpo de um ser vivo provocam doenças) intracelurares obrigatórios (só se reproduzem no interiordas células). Os vírus não pertecem a nenhum dos cincos reinos ou dos três dóminios. Esses parasitas são classificados como seres vivos pela capacidade de replicação, a hereditariedade e a evolução já são suficientes para considera-los seres vivos. Os vivos possuem um sistema de classificação próprio, baseado nas semelhanças entre seus ácidos nucleicos (DNA ou RNA).
* Os vírus medem entre 0,01µm e 0,9 µm e são formados por uma cápsula de proteínas, o capsídeo (evitar que o mecanismo de defesa do organismo através da camuflegem “como Cavalo de Tróia”),com várias subunidades, os capsômeros.No interior do capsideo há um ácido nucleico(DNA ou RNA). Esse conjunto é denominado nucleocapsídeo.
*Em alguns vírus, o capsideo é coberto por uma camada lipídica, constituida pela membrana plasmática da célula invadida: são chamados de vírus envelopados. Proteínas virais podem estar mergulhadas nessa membrana.
*Como não são possuentes de todas as estruturas necessárias para a duplicação de seu ácido nucleico e para a sintese de proteínas da capsula, precisam usar as de uma célula para se muplicar. Logo, eles são parasitas intracelulares obrigatórios.
* Parasitas, porque retiram substânciasda célula, causando prejuízos; intracelulares, porque se reproduzem dentro da célula; obrigatórios, devido à incapacidade de se reproduzir fora dela. Quando fora da célula, são titulados de vírion.

Classificação:
a) Formato:
·        

·        

·         bacteriófago (complexo)
·        

b) Tipo de Material genético:
O material genético dos vírus pode ser formado por DNA ou RNA. Os vírus de DNA (desoxivírus) são considerados estáveis. Possuem duas configurações nucléicas: fita simples e fita dupla.
·         DNA: Fita Simples: 

·         DNA: Fita Dupla: 

Os vírus que têm o material genético composto por RNA (ribovírus) são instáveis. Também possuem duas configurações nucléicas:
·         RNA: Fita Simples: 

·         RNA: Fita Dupla: 

c) Envoltório:
Os vírus envoltório lipo-proteico. Porém, existem vírus, como o vírus da gripe e o HIV (vírus da AIDS), que podem possuir um outro envoltório lipo-protéico, chamado de envelope viral, ou envoltório. São as moléculas de proteínas virais que determinam qual o tipo de célula que o vírus ira infectar.

Reprodução do vírus

Eles utilizam o equipamento metabólico da célula para se reproduzir, o processo é comando pelo seu ácido nucleico e não pelo da célula. Cada tipo de vírus parasitam apenas certos tipos de célula. Essa especifidade é dada pela célula. Essa especificidade é dada pela cápsula, que adere apenas ás células que possuem proteínas da membrana receptores capazes de se encaixar nas suas proteínas. A reprodução do vírus pode ser DNA ou de RNA como veremos adiante.

Reprodução de um vírus de um DNA

Reprodução de um vírus de DNA ( bacteriófago ): um dos vírus mais estudados é o bacteriófago que ataca bactérias, reproduzindo-se no seu interior. Tudo começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na célula. A cápsula, vazia, fica do lado de fora. Uma vez no interior da célula, o DNA do vírus comanda a produção de uma enzima que inativa o DNA da bactéria. O DNA do vírus assume assim o comando do metabolismo celular e também a síntese de proteínas da cápsula. As novas cápsulas se associam às cópias do DNA, formando novos vírus. Um dos genes do vírus produz então uma enzima que digere a parede bacteriana, provocando a ruptura e a morte da célula. Todo esse processo pode levar menos de meia hora e cada novo vírus formado pode infectar uma nova bactéria.
O ciclo em que a célula é destruída chama-se ciclo lítico e os vírus que provocam este ciclo recebem o nome de vírus líticos ou virulentos. Às vezes, o DNA viral se liga ao DNA da bactéria, reproduzindo-se com ele a cada divisão da célula bacteriana, que mantém seu metabolismo normal. Nesse caso, o vírus não destrói a bactéria. Este ciclo é conhecido como ciclo lisogênico e os vírus que provocam este ciclo são chamados vírus temperados ou não virulentos.

 Vírus do tabaco 

                                                    Repdrodução de um vírus





Reprodução de vírus de RNA

Reprodução dos vírus de RNA (retrovírus): em alguns tipos de vírus de RNA, como o vírus da gripe, do sarampo, da raiva, da poliomielite, da Aids, o RNA do vírus orienta a produção de uma molécula de RNA. Esta por sua vez, comanda tanto a síntese de proteínas da cápsula como a síntese de novas moléculas de RNA do vírus. O RNA sintetiza uma molécula de DNA que penetra no núcleo da célula hospedeira e se liga ao DNA da célula, formando o que se chama de um pró-vírus. Este DNA poderá orientar a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas da cápsula.
O nome retrovírus (retro= para trás) deve-se à capacidade que esses vírus têm de comandar a síntese de DNA a partir de uma molécula de RNA – processo inverso ao que ocorre normalmente na célula.
Os antibióticos não têm efeito contra os vírus, mas nosso organismo possui defesas naturais representadas pelos anticorpos e pelo interferon ( proteína que protege o corpo contra os vírus). Contamos também com as defesas artificiais, produzidas pelo homem, como a vacina e o soro e alguns poucos medicamentos contra certos tipos de vírus, como o do herpes e o da Aids.

Reprodução do vírus de HIV.



Viroides e Príons
Existem agentes infecciosos ainda mais simples que os vírus, como os viriodes e os príons.
Os viriodes à São formados por umas únicas moléculas de RNA e não possuem cápsula proteica. Atacam células vegetais, prejudicando o desenvolvimento da planta, visto que seu RNA interfere no funcionamento dos genes da planta.
Os príons à (sigla da expressão inglesa proteinaceous infectious particles; particulas isnfecciosas de proteina) são uma forma alterada de uma proteína normal presente na membrana das células nervosas do cerebro de vetebrados e podem forma-se por conta de uma mutação do gene que cofica a proteína normal. Como são menos solúveis, depoisitam-se, nas células nervorsas, provocando a morte delas e consequentemente perda do controle motor, demência e morte do indivídou. O gene mutante que codifica o prion pode ser herdado, e essa doença é conhecida como doença Creutzfeldt-Jakob.

Defesas Contra Vírus

Quando um vírus ou outro microrganismo invade o corpo, há produção de anticorpos, moléculas que atacam o invasor. Embora os vírus não sejam atacados por antibióticos, há vacinas, soros e outros medicamentos específicos contra certos tipos de vírus, como o do herpes, o da gripe e o da Aids. Há também o interferon sintético.O inteferon é produzido por várias células do corpo, como glóbulos branco, e facilita a ação das células de defesa.Pode ser usado também contra certos tipos de câncer.
*Vacina à Um dos mecanismos de defesa do organismo contra agentes infecciosos é a imunização, que consiste na aquisição de proteção imunitária, de modo a conferir ao corpo uma resistência a infecções. A vacina é um exemplo de imunização ativa em que substâncias ou microrganismos infecciosos são introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunitário quando em contato com tal agente causador de doenças.
* Soro à Se a pessoa já foi contamida, pode-se injetar no organismo um soro, extraído do sangue de algum animal. Nesse líquido há anticorpos contra o vírus, que foram produzidos pelo animal previamente “vacinado” contra ele.

Anticorpos atacando corpo estranho

Doenças Causadas por Vírus


Antes de demonstrar algumas viroses, nós daremos uma olhada na classificação dos tipos de disseminação de doenças e alguns termos importantes.
*Epidemia à Doença, que ataca muitos indivíduos, ao mesmo tempo e na mesma terra ou região. Ideias, sistemas ou coisas, que se difundem rapidamente, dominando os espíritos ou os costumes.
*Endemia à Quando uma doença persiste por vários anos de um número de pessoas maior que o usual para a doença e esse número se mantém ao longo tempo.
* Pandemia à É o aparecimento de um número de casos dessa doença fora do comum em todo o mundo.
*Profilaxia à é o conjunto de medidas para prevenção de doenças.
Alguns Tipos de doenças
Poliomielite                                                                       Catapora
Dengue                                                                               Caxumba
Febre Amarela                                                                 Rotavirose
Raiva                                                                                    Mononucleose
Aids                                                                                      Condiloma acuminado
Sarampo                                                                             Febre aftosa
Rubéola                                                                              Herpes

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